1887
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Abstract

A sífilis continua sendo um problema de saúde pública na República Checa, como em todas as partes do mundo. A República Checa, que formava parte da Checoslovaquia até 1993, tem desde muito tempo uma tradição de saúde pública e a vigilância das IST está principalmente centrada nas infecções chamadas ‘doenças venéreas’ : a sífilis, a infecção gonocócica, o cancro mole e o linfogranuloma venéreo. As campanhas de prevenção desde o inicio dos anos 50 consigueram controlar a sífilis e a infecção gonocócica ; o cancro mole e o linfogranuloma venéreo são doenças muito raras. Ao final dos anos 80, a incidência de novos casos de sífilis era baixa (100-200 casos anuais), entretanto que no mesmo periodo eram registrados 6 500 casos de infecção gonocócica por ano. Na Republica Checa, os cuidados de saúde e a prevenção das IST estão basados em uma cooperação estreita entre as unidades clínicas e os servicos microbiológicos e epidemiológicos dos Serviços de saúde ambiental. A partir de 1959 existem estatísticas anuais sobre os casos notificados de ‘doenças venéreas’, seguindo os códigos da Classificação internacional das doenças, 10ª revisão (ICD-10). Não ha dados estatísticos desagregados sobre outras IST. Só estão disponiveis desde 2000 dados agregados de infecções por Chlamydia trachomatis [5]. Depois da transformação política e social de 1989 na communidade Checa, produziu-se um claro aumento da sífilis. Uma proporção de 50% a 60% dos casos notificados foram classificados como latentes tardíos ou de duração desconhecida. A persistencia de casos de sífilis congénita (7 a 18 casos anuais) durante os anos 90 também representa um fenómeno que não deve ser ignorado. Os casos estavam concentrados em grandes áreas urbanas com um nivel importante de prostituição. Também se identificou uma proporção alta de casos em refugiados. Entanto a incidência anual da infecção gonocócica baixava progressivamente entre 1994 e 2001 (de 28,5 a 8,9 casos por 100.000) a incidência da sífilis aumentou durante o mesmo periodo de 3,6 a 9,6 por 100.000 (com um máximo de 13,4 em 2001), sobrepassando en 2000, pela primeira vez desde muitos anos, a incidência da infecção gonocócica.

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